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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

sexta-feira, 27 de setembro de 2013



'via Blog this'Joao Barbosa Lacerda
an hour ago via Photos
Joao Barbosa Lacerda shared Carta Maior's photo. alias esse é se não me engano é o único presidente latino que não usa o estado em beneficio próprio ,o único que abdicou do seu salário Timeline Photos

leis dos homens



'via Blog this'Lei do Dharma e Leis dos Homens «
pedrotornaghi.com.br
A recente frustração de grande parte da população pelo aceite de “embargos infringentes” pelo STF cria uma circunstância favorável à reflexão do quanto as leis e tribunais que criamos são capazes ou não de regular as relações sociais a contento. Por que existem leis? Quais processos estiveram envolv...

Pablo neruda



'via Blog this'oh ,bem amada,e nada mais que sombra por onde me acompanhes em teus sonhos e me digas a hora da luz.

sábado, 6 de abril de 2013

5 lições que a chefe do Facebook quer ensinar às mulheres

5 lições que a chefe do Facebook quer ensinar às mulheres:
São Paulo - A chefe operacional do Facebook, Sheryl Sandberg, encampou... (<i> Camila Pati, de EXAME.com </i>)

6 atitudes que matam a criatividade

6 atitudes que matam a criatividade:
São Paulo - Em um mercado em que a competitividade é palavra de ordem, a criatividade desponta como diferencial de peso para quem quer... (<i> Camila Pati, de EXAME.com </i>)

Acessório HDMI leva sinal Full HD 3D para TVs via rede IP

Acessório HDMI leva sinal Full HD 3D para TVs via rede IP:
Discabos
A oferta de acessórios que permitem conduzir sinal HDMI em cabos de rede por mais de 50m já não é novidade no mercado brasileiro. Mas com a popularização das redes domésticas alguns fabricantes criaram soluções que tornam viáveis, inclusive, o controle das imagens transmitidas em diferentes TVs ou projetores.
esquema
Indicada para grandes instalações residenciais ou corporativas, o extensor HDMI IP da linha AV Life da Discabos converte o sinal HDMI para um protocolo de dados IP. Com isso, é possível agregar um switch de rede (à parte) e distribuir som e imagens Full HD em 3D para vários TVs através de uma rede cabeada.
O sistema funciona com transmissor e receptor para serem conectados entre fonte de conteúdo e TVs. Segundo a empresa, uma nova versão do produto oferece controle remoto que facilita o gerenciamento das fontes distribuídas, dispensando o acesso à página de configuração do switch de rede.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Leonardo Boff: A Igreja age como uma “casta meretriz”

Leonardo Boff: A Igreja age como uma “casta meretriz”:


Leonardo Boff, em Brasil de Fato, sugestão da Secretaria Geral do MST
Quem acompanhou o noticiário dos últimos dias acerca dos escândalos dentro do Vaticano, trazidos ao conhecimento pelos jornais italianos “La Repubblica” e o “La Stampa”, referindo um relatório com trezentas páginas, elaborado por três Cardeais provectos sobre o estado da cúria vaticana deve, naturalmente, ter ficado estarrecido. Posso imaginar nossos irmãos e irmãs piedosos que, fruto de um tipo de catequese exaltatória do Papa como “o doce Cristo na Terra” devam estar sofrendo muito, pois amam o justo, o verdadeiro e o transparente e jamais quereriam ligar sua figura a notórios malfeitos de seus assistentes e cooperadores.
O conteúdo gravíssimo destes relatórios reforçaram, no meu entender, a vontade do Papa de renunciar. Aí se comprovava uma atmosfera de promiscuidade, de luta de poder entre “monsignori”, de uma rede de homossexualismo gay dentro do Vaticano e desvio de dinheiro do Banco do Vaticano. Como se não bastassem os crimes de pedofilia em tantas dioceses que desmoralizaram profundamente a instituição-Igreja.
Quem conhece um pouco a história da Igreja – e nós profissionais da área temos que estudá-la detalhadamente – não se escandaliza. Houve épocas de verdadeiro descalabro do Pontificado com Papas adúlteros, assassinos e vendilhões. A partir do Papa Formoso (891-896) até o Papa Silvestre (999-1003) se instaurou segundo o grande historiador Card. Barônio a “era pornocrática” da alta hierarquia da Igreja. Poucos Papas escapavam de serem depostos ou assassinados. Sergio III (904-911) assassinou seus dois predecessores, o Papa Cristóvão e Leão V.
A grande reviravolta na Igreja como um todo, aconteceu, com consequências para toda a história ulterior, com o Papa Gregório VII em 1077. Para defender seus direitos e a liberdade da instituição-Igreja contra reis e príncipes que a manipulavam, publicou um documento que leva este significativo título “Dictatus Papae” que literalmente traduzido significa “a Ditadura do Papa”. Por este documento, ele assumia todos os poderes, podendo julgar a todos sem ser julgado por ninguém. O grande historiador das idéias eclesiológicas Jean-Yves Congar, dominicano, considera a maior revolução acontecida na Igreja. De uma Igreja-comunidade passou a ser uma instituição-sociedade monárquica e absolutista, organizada de forma piramidal e que vem até os dias atuais.
Efetivamente, o cânon 331 do atual Direito Canônico se liga a esta compreensão, atribuindo ao Papa poderes que, na verdade, não caberiam a nenhum mortal, senão somente a Deus: ”Em virtude de seu ofício, o Papa tem o poder ordinário, supremo, pleno, imediato, universal” e em alguns casos precisos, “infalível”.
Esse eminente teólogo, tomando a minha defesa face ao processo doutrinário movido pelo Card. Joseph Ratzinger em razão do livro “Igreja:carisma e poder” escreveu um artigo no “La Croix” (8/9/1984) sobre o “O carisma do poder central”. Aí escreve: “O carisma do poder central é não ter nenhuma dúvida. Ora, não ter nenhuma dúvida sobre si mesmo é, a um tempo, magnífico e terrível. É magnífico porque o carisma do centro consiste precisamente em permanecer firme quando tudo ao redor vacila. E é terrível porque em Roma estão homens que tem limites, limites em sua inteligência, limites em seu vocabulário, limites em suas referências, limites no seu ângulo de visão”. E eu acrescentaria ainda limites em sua ética e moral.
Sempre se diz que a Igreja é “santa e pecadora” e deve ser “sempre reformada”. Mas não é o que ocorreu durante séculos nem após o explícito desejo do Concílio Vaticano II e do atual Papa Bento XVI. A instituição mais velha do Ocidente incorporou privilégios, hábitos, costumes políticos palacianos e principescos, de resistência e de oposição que praticamente impediu ou distorceu todas as tentativas de reforma.
Só que desta vez se chegou a um ponto de altíssima desmoralização, com práticas até criminosa que não podem mais ser negadas e que demandam mudanças fundamentais no aparelho de governo da Igreja. Caso contrário, este tipo de institucionalidade tristemente envelhecida e crepuscular definhará até entrar em ocaso. Os atuais escândalos sempre houveram na cúria vaticana apenas que não havia um providencial Vatileaks para trazê-los a público e indignar o Papa e a maioria dos cristãos.
Meu sentimento do mundo me diz que estas perversidades no espaço do sagrado e no centro de referência para toda a cristandade – o Papado – (onde deveria primar a virtude e até a santidade) são consequência desta centralização absolutista do poder papal. Ele faz de todos vassalos, submissos e ávidos por estarem fisicamente perto do portador do supremo poder, o Papa. Um poder absoluto, por sua natureza, limita e até nega a liberdade dos outros, favorece a criação de grupos de anti-poder, capelinhas de burocratas do sagrado contra outras, pratica largamente a simonía que é compra e venda de vantagens, promove adulações e destrói os mecanismos da transparência. No fundo, todos desconfiam de todos. E cada qual procura a satisfação pessoal da forma que melhor pode. Por isso, sempre foi problemática a observância do celibato dentro da cúria vaticana, como se está revelando agora com a existência de uma verdadeira rede de prostituição gay.
Enquanto esse poder não se descentralizar e não outorgar mais participação de todos os estratos do povo de Deus, homens e mulheres, na condução dos caminhos da Igreja o tumor causador desta enfermidade perdurará. Diz-se que Bento XVI passará a todos os Cardeais o referido relatório para cada um saber que problemas irá enfrentar caso seja eleito Papa. E a urgência que terá de introduzir radicais transformações. Desde o tempo da Reforma que se ouve o grito: ”reforma na Cabeça e nos membros”. Porque nunca aconteceu, surgiu a Reforma como gesto desesperado dos reformadores de fazerem por própria conta tal empreendimento.
Para ilustração dos cristãos e dos interessados em assuntos eclesiásticos, voltemos à questão dos escândalos. A intenção é desdramatizá-los, permitir que se tenha uma noção menos idealista e, por vezes, idolátrica da hierarquia e da figura do Papa e libertar a liberdade para a qual Cristo nos chamou (Galatas 5,1). Nisso não vai nenhum gosto pelo Negativo nem vontade de acrescentar desmoralização sobre desmoralização. O cristão tem que ser adulto, não pode se deixar infantilizar nem permitir que lhe neguem conhecimentos em teologia e em história para dar-se conta de quão humana e demasiadamente humana pode ser a instituição que nos vem dos Apóstolos.
Há uma longa tradição teológica que se refere à Igreja como casta meretriz, tema abordado detalhadamente por um grande teólogo, amigo do atual Papa, Hans Urs von Balthasar (ver em Sponsa Verbi, Einsiedeln 1971, 203-305). Em várias ocasiões o teólogo J. Ratzinger se reportou a esta denominação.
A Igreja é uma meretriz que toda noite se entrega à prostituição; é casta porque Cristo, cada manhã se compadece dela, a lava e a ama.
O habitus meretrius da instituição, o vício do meretrício, foi duramente criticado pelos Santos Padres da Igreja como Santo Ambrósio, Santo Agostinho, São Jerônimo e outros. São Pedro Damião chega a chamar o referido Gregório VII de “Santo Satanás” (D. Romag, Compêndio da história da Igreja, vol 2, Petrópolis 1950,p.112). Essa denominação dura nos remete àquela de Cristo dirigida a Pedro. Por causa de sua profissão de fé o chama “de pedra”mas por causa de sua pouca fé e de não entender os desígnios de Deus o qualificou de “Satanás”(Evangelho de Mateus 16,23). São Paulo parece um moderno falando quando diz a seus opositores com fúria: “Oxalá sejam castrados todos os que vos perturbam”(Gálatas 5.12).
Há portanto, lugar para a profecia na Igreja e para a denúncias dos malfeitos que podem ocorrer no meio eclesiástico e também no meio dos fiéis.
Vou referir outro exemplo tirado de um santo querido da maioria dos católicos brasileiros, por sua candura e bondade: Santo Antônio de Pádua. Em seus sermões, famosos na época, não se mostra nada doce e gentil. Fez vigorosa crítica aos prelados devassos de seu tempo. Diz ele: “os bispos são cachorros sem nenhuma vergonha, porque sua frente tem cara de meretriz e por isso mesmo não querem criar vergonha”(uso a edição crítica em latim publicada em Lisboa em 2 vol em 1895). Isto foi proferido no sermão do quarto domingo depois de Pentecostes ( p. 278). De outra vez, chama os prelados de “macacos no telhado, presidindo dai o povo de Deus”(op cit p. 348). E continua:” o bispo da Igreja é um escravo que pretende reinar, príncipe iniquo, leão que ruge, urso faminto de rapina que espolia o povo pobre”(p.348). Por fim na festa de São Pedro ergue a voz e denuncia:”Veja que Cristo disse três vezes: apascenta e nenhuma vez tosquia e ordenha… Ai daquele que não apascenta nenhuma vez e tosquia e ordena três ou mais vezes…ele é um dragão ao lado da arca do Senhor que não possui mais que aparência e não a verdade”(vol. 2, 918).
O teólogo Joseph Ratzinger explica o sentido deste tipo de denúncias proféticas:” O sentido da profecia reside, na verdade, menos em algumas predições do que no protesto profético: protesto contra a auto-satisfação das instituições, auto-satisfação que substitui a moral pelo rito e a conversão pelas cerimônias” (Das neue Volk Gottes, Düsseldorf 1969, p. 250, existe tradução português).
Ratzinger critica com ênfase a separação que fizemos com referência à figura de Pedro: antes da Páscoa, o traidor; depois de Pentecostes, o fiel. “Pedro continua vivendo esta tensão do antes e do depois; ele continua sendo as duas coisas: a pedra e o escândalo… Não aconteceu, ao largo de toda a história da Igreja, que o Papa, simultaneamente, foi o sucessor de Pedro, a “pedra” e o “escândalo”(p. 259)?
Aonde queremos chegar com tudo isso? Queremos chegar ao reconhecimento de que a igreja- instituição de papas, bispos e padres, é feita de homens que podem trair, negar e fazer do poder religioso negócio e instrumento de autosatisfação. Tal reconhecimento é terapêutico, pois nos cura de toda uma ideologia idolátrica ao redor da figura do Papa, tido como praticamente infalível. Isso é visível em setores conservadores e fundamentalistas de movimentos católicos leigos e também de grupos de padres. Em alguns vigora uma verdadeira papolatria que Bento XVI procurou sempre evitar.
A crise atual da Igreja provocou a renúncia de um Papa que se deu conta de que não tinha mais o vigor necessário para sanar escândalos de tal gravidade. “Jogou a toalha” com humildade. Que outro mais jovem venha e assuma a tarefa árdua e dura de limpar a corrupção da cúria romana e do universo dos pedófilos, eventualmente puna, deponha e envie alguns mais renitentes para algum convento para fazer penitência e se emendar de vida.
Só quem ama a Igreja pode fazer-lhe as críticas que lhe fizemos, citando textos de autoridade clássicas do passado. Quem deixou de amar a pessoa um dia amada, se torna indiferente à sua vida e destino. Nós nos interessamos à semelhança do amigo e de irmão de tribulação Hans Küng, (foi condenado pela ex-Inquisição) talvez um dos teólogos que mais ama a Igreja e por isso a critica.
Não queremos que cristãos cultivem este sentimento de descaso e de indiferença. Por piores que tenham sido seus erros e equívocos históricos, a instituição-Igreja guarda a memória sagrada de Jesus e a gramática dos evangelhos. Ela prega libertação, sabendo que geralmente são outros que libertam e não ela.
Mesmo assim vale estar dentro dela, como estavam São Francisco, dom Helder Câmara, João XXIII e os notáveis teólogos que ajudaram a fazer o Concílio Vaticano II e que antes haviam sido todos condenados pela ex-Inquisição, como De Lubac, Chenu, Congar, Rahner e outros. Cumpre ajudá-la a sair deste embaraço, alimentando-nos mais do sonho de Jesus de um Reino de justiça, de paz e de reconciliação com Deus e do seguimento de sua causa e destino do que de simples e justificada indignação que pode cair facilmente no farisaísmo e no moralismo.
Mais reflexões desta ordem se encontram no meu Igreja: carisma e poder (Record 2005) especialmente no Apêndice com todas a atas do processo havido no interior da ex-Inquisição em 1984.

Wikileaks: EUA tentaram unir direita venezuelana em 2012

Wikileaks: EUA tentaram unir direita venezuelana em 2012:

Capriles se reuniu com a empresa de espionagem Stratfor. Foto:Wipidedia
Charles Nisz, no Opera Mundi
Os Estados Unidos fizeram um esforço de bastidores para unir a oposição venezuelana e tentar tirar Hugo Chávez do poder nas eleições de outubro de 2012, revelam documentos vazados pelo site Wikileaks. O site, criado pelo jornalista e ativista australiano Julian Assange vazou mais de cinco milhões de telegramas da empresa de espionagem norte-americana Stratfor.
A Stratfor alega prover informações para multinacionais com o desejo de investir na Venezuela. Entretanto, a troca de telegramas mostra outro cenário: a empresa trabalhou como uma agência de espionagem, com o objetivo de influenciar a política do país sul-americano, criando condições adequadas para o aumento da influência norte-americana.
Nos emails são mencionados encontros com vários nomes da oposição venezuelana,como o prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, o candidato derrotado no pleito, Henrique Capriles, Leopoldo Lopez, e o analista político direitista Rafael Poleo.
“Falei com Rafael Poleo poucos dias atrás”, diz uma fonte – segundo os telegramas, seria um proeminente economista venezuelano.
Cobrindo o período de julho de 2004 a dezembro de 2011, vários telegramas trazem conversas e informações sobre a política local. Um dos telegramas trata especificamente da campanha para as eleições presidenciais de 2012. Nele, a agência de espionagem fala de uma “revolução na Venezuela”: unir a oposição, fazer a campanha eleitoral e chamar o povo a votar (o voto é facultativo no país).
Ainda nesse telegrama, a Stratfor reconhece que seus serviços são procurados por atores políticos e a ação se desenrola em dois momentos: no primeiro instante, é feita uma análise da situação. Em um segundo momento, é aplicado um plano de ação, denominado pela empresa de espionagem como “missão”.
Há seguidas referências ao grupo sérvio CANVAS (Center for Applied Non Violent Action and Strategies, na sigla em inglês). O grupo recomenda quais os passos a serem tomados para derrubar Chávez, em um guia de “como fazer uma revolução” dentro dos limites legais e, assim, levar a oposição ao poder.
“Quando alguém nos pede ajuda, como é no caso da Vene (Venezuela), fazemos a pergunta ‘O que fazer?’, ou seja analisamos a situação (o documento de Word que te enviei) e depois vem a “missão” (o que ainda precisa ser feito) e também o conceito operacional – o plano de campanha”, diz o autor do telegrama ao destinatário (veja abaixo).
Segundo o telegrama da Stratfor, “por causa da completa desconfiança entre os diferentes grupos da oposição venezuelana, a empresa teve que fazer a análise inicial”. A empresa diz que “cabe à oposição venezuelana saber aonde quer chegar, ou em outras palavras, depende da oposição perceber que a falta de unidade poderia fazê-los perder a eleição antes mesmo dela ter começado.”
No entanto, a empresa de espionagem afirma em seu site que apenas “dá ferramentas e informações para que os clientes executem seus planos”. Mas no caso venezuelano, “devido à debilidade da direita venezuelana em se unificar”, precisou começar seu trabalho fazendo uma análise do cenário para criar um plano de ação, diz o telegrama.